sexta-feira, 24 de julho de 2020

Juiz solta fundador da Qualicorp, alvo da lava jato por caixa 2 a Serra

O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou a soltura do empresário José Seripieri Júnior, fundador e ex-presidente da administradora de planos de saúde Qualicorp, preso na última terça, 21, na Operação Paralelo 23, que mira o senador José Serra (PSDB-SP) por suposto caixa dois de R$ 5 milhões nas eleições de 2014.

A decisão, proferida nesta sexta, 24, atendeu a um pedido do defensor do empresário, o criminalista Celso Vilardi, e antecipou o fim da prisão provisória.

As investigações da Lava Jato eleitoral, que levaram Seripieri à prisão, apontam que o empresário teria repassado a quantia milionária ao tucano por meio de ‘estrutura financeira e societária’ que ocultou as transferências das autoridades e órgãos de controle.

O caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida. Segundo a PF, Elon confidenciou que Seripieri fez três pagamentos, em setembro de 2014, para o custeio de despesas de campanha de José Serra ao Senado Federal. As fraudes teriam sido ocultadas por notas fiscais falsas, que detalhariam aquisição de licença de software e contratação de serviços gráficos que jamais foram realizados.

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Brasil tem 1.178 mortes de covid-19 em 24h; total passa de 85 mil

O Brasil tem 85.385 mortes e 2.348.300 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento do consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta sexta-feira, 24 de julho.

O consórcio de veículos reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que em 24 horas foram registrados 1.178 óbitos e 57.209 testes reagentes para o SARS-CoV-2.

A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.065. Há dois meses este valor está acima de 1.000 confirmações.

O país é o que mais registrou mortes nas últimas 24 horas em todo o mundo. Logo atrás estão os Estados Unidos, com 1.113, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês).

O estado de São Paulo, o mais atingido pela doença, contabiliza 463.218 casos do coronavírus e 21.206 mortes. O Ceará tem 158.824 casos confirmados da doença e 7.426 óbitos. O Rio de Janeiro atingiu nesta sexta-feira o número de 154.879 casos de covid-19 e 12.654

Cidade de SP adia carnaval 2021

A prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 24, que vai adiar o carnaval em 2021 devido à pandemia do novo coronavírus.

A festa mais popular do país estava prevista para o mês de fevereiro. Uma nova data ainda não foi anunciada, mas a Liga das Escolas de Samba da capital sugere que seja final de maio ou começo de julho. Os grandes blocos de rua também foram consultados e concordaram com o adiamento.

Há pouco mais de duas semanas, a tradicional festa de ano novo realizada há mais de vinte anos na Avenida Paulista já havia sido cancelada. Sem uma vacina disponível, não existe a possibilidade de o poder público garantir que não haverá aglomerações nessas grandes celebrações. A Parada do Orgulho LGBT+ e a Marcha para Jesus serão online.

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De quem é o Fundeb?

Recebi, no whatsapp, um vídeo que emocionaria militantes do PFL, o partido que deu origem ao DEM. Ao som de batucadas que parecem palmas, e imagens de plenário, as palavras: “O Brasil pediu. A Câmara aprovou. Fundeb permanente”. Rodrigo Maia, presidindo a sessão de máscara, diz: “Investimento nas nossas crianças e no futuro de todos os brasileiros”. No púlpito da Câmara, a relatora do Fundeb, Dorinha Seabra (DEM), discursa: “Rodrigo Maia, com sua dedicação à educação tem o reconhecimento de milhares de crianças nesse país”. O vídeo termina com a foto de Maia e os dizeres “É Fundamental”.

Dois dias atrás, em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) publicou que “(este é) um governo que faz na Educação. Transformamos o FUNDEB em PERMANENTE, aumentamos os RECURSOS e o colocamos na CONSTITUIÇÃO”.

Quem acompanha o noticiário do último mês sabe que Bolsonaro ficou à margem da discussão do projeto. Maia chorou na aprovação do projeto. Mas teve, no governo, um adversário fraco. Discutir educação com Paulo Guedes (Economia), que inventou uma proposta bizarra de voucher para creches de última hora, sem base alguma, não é difícil. Lembra a deputada Tabata Amaral (PDT) cobrando, com toda justeza, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez (Educação) em março do ano passado. (Maia e Guedes não se encontraram publicamente para falar do Fundeb.)

Em sistemas presidencialistas, o chefe do Executivo tem enorme vantagem em relação a outros atores institucionais quando se trata de “tomar crédito” por políticas públicas – especialmente mudanças constitucionais abrangentes como o Fundeb. A atenção da mídia é óbvia. O presidente costuma ser o “agenda setter”, aquele que define os temas que serão analisados e votados, junto com o presidente da Câmara dos Deputados. Mas Maia, por causa da fraqueza deste governo, tem muita independência para definir a agenda junto com líderes partidários. Fez isso com maestria no Fundeb, o que torna o tuíte de Bolsonaro inusitado, fora da realidade.

Nos Estados Unidos, ao menos, presidentes podem formular uma espécie de carta (signing statement) ao fim de toda lei aprovada pelo Congresso. Não é limitada a 280 caracteres.

(Este artigo expressa a opinião do autor, não representando necessariamente a opinião institucional da FGV).

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A semana da esperança: 3 vacinas mostram que a covid-19 pode ter fim

Após quase oito meses de investigação, a ciência deu um salto importante na última semana. Três vacinas tiveram resultados positivos reportados sobre a eficácia no combate ao novo coronavírus. Elas vieram do Reino Unido, da China e dos Estados Unidos.

Os projetos de vacinas se mostraram seguros em humanos e também geraram resposta imunológica contra o novo coronavírus. O feito foi atingido pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim e pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech.

Os avanços são significativos, mas especialistas seguem recomendando medidas de distanciamento social e uso de máscaras porque a pandemia do novo coronavírus ainda não acabou. Falta vencer mais uma etapa importante de testes: verificar se alguma das vacinas gera imunidade o suficiente para proteger o organismo humano da infecção do novo coronavírus.

A semana trouxe boas novas e esperança a bilhões de pessoas no mundo todo, e os avanços merecem ser celebrados. Mas é preciso ter cuidado porque o vírus ainda está circulando. Enquanto o mundo todo tem 14,5 milhões de casos, só o Brasil registra mais de 2 milhões e mais de mil pessoas morrem diariamente em decorrência da covid-19.

O combate ao coronavírus requer agilidade e a ciência tem superado os próprios limites.  A criação de uma vacina pode levar até 10,7 anos, de acordo com uma pesquisa feita por pesquisadores na Holanda. Se a vacina contra o coronavírus ficar pronta ainda neste ano, ela será a mais rápida já criada pela humanidade, superando a vacina contrao vírus Ebola, que levou cinco anos para ser desenvolvida. 

A próxima segunda-feira começa com mais uma esperança: a vacina da farmacêutica americana Moderna entra na fase 3 de testes, assim como as vacinas mais avançadas do momento. É impossível prever qual será a empresa vitoriosa na corrida pela vacina. Mas mundo espera que alguma delas consiga atingir o sucesso para, então, iniciar-se o fim da pandemia que marcou o ano de 2020.

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BTG tem curso de gestão para impulsionar escritórios parceiros

O mercado de investimentos no Brasil não parou durante a pandemia do novo coronavírus — pelo contrário. Na semana passada, a notícia de que o banco BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a Exame), fechou um acordo com a EQI, maior escritório de agentes autônomos da XP, escancarou um setor em ebulição. Mais de 500.000 pessoas físicas já entraram na bolsa em 2020, e ao menos 22 companhias listadas têm ao menos 100.000 investidores.

Com a previsão de que os juros continuarão em taxas mínimas históricas, a revolução deve continuar. E, para Marcelo Flora, sócio do BTG Pactual, vai continuar por muito tempo. “Nos Estados Unidos, as mudanças começaram nos anos 70. Lá, mais de 80% da riqueza das famílias está fora dos grandes bancos, em plataformas de investimentos online. No Brasil, 90% da riqueza ainda está em cinco grandes bancos de varejo. Desde 2014 já investimos mais de 700 milhões de reais em tecnologia, e vamos seguir avançando com a digitalização e a sofisticação das finanças na sociedade”, diz Flora.

A mudança é gradual, e se acelerou com a pandemia do novo coronavírus, segundo Flora. Até pouco tempo, o tamanho das instituições bancárias dependia do tamanho da rede de agências. Há cerca de 10 anos, começou a vingar no Brasil o modelo de “arquitetura aberta para investimentos”, com plataformas oferecendo produtos de diferentes instituições. Tudo preferencialmente online. Aos poucos, cartões e outros serviços também viraram digitais. Com a pandemia, o que era tendência virou regra. Agora, os jovens preferem ir ao dentista que visitar uma agência bancária.

Segundo ele, o BTG está bem posicionado para um novo cenário, em que clientes e agentes autônomos procuram cada vez mais instituições que aliam agilidade e tecnologia com uma gama mais sofisticada de serviços — sem as amarras de uma grande rede de agências físicas. “Nos Estados Unidos instituições como a Charles Schwab, corretora referência desta revolução, hoje têm uma plataforma plugada a banco que oferece de cartão e outros serviços”, diz. “Temos a vantagem de dar crédito há 20 anos. É um aprendizado longo porque os erros custam caro. Temos uma geração de sócios com experiência em crédito. Ser banco, no fim do dia, é muito mais difícil que ter uma autorização do Banco Central”.

Até 2014 eram 3 mil escritórios de agentes autônomos no Brasil, e hoje já são 9 mil. Executivos que trabalham em banco com alguma certificação para auxiliar investimentos, já são 500 mil profissionais. O número de agentes autônomos deve seguir crescendo de forma exponencial nos próximos anos. A disputa pelos melhores também deve se intensificar. “Queremos escolher os melhores, com visão empresarial, e que possam ser o consolidadores deste mercado”, diz Flora.

Como mostrou reportagem da EXAME, 22 escritórios que tinham parceria com a XP agora estão plugados ao BTG. Para atrair as boas marcas, o BTG aposta na vantagem de ser o maior banco de investimentos da América Latina, mas aposta também num programa de capacitação que impulsione seus parceiros. A Prosperidade, por exemplo, plugada à plataforma do banco semana passada, tem a meta de ser o maior escritório do Brasil em cinco anos.

Desde o ano passado o BTG oferece um programa de capacitação empresarial, chamado internamente de PCE, para auxiliar seus escritórios parceiros a adotar sofisticadas práticas de gestão como a adoção de “partnerships”, que amplia a base de sócios e acelera o alinhamento cultural. Cada módulo dura cerca de 3 meses, com encontros online (e presenciais, até antes da pandemia), com aulas e palestras de sócios do BTG e especialistas do mercado.

Vinte e três escritórios já passaram pelo programa — e mais 15 participarão no segundo semestre. Entre os professores estão sócios do banco e convidados. Do BTG: Luciane Ribeiro e Gustavo Vaz (partnership), José Miguel Vilela e Cainã Rocha (gestão de negócios e valuation), André Alves (marketing e branding), além do próprio Flora e de André Esteves e Roberto Sallouti. De fora: Arthur Garutti, da ACE (empreendedorismo), André Souza, da Futuro SA (gestão de pessoas), Joanna Rezende e César Amedolara, do Velloza Advogados (partnership).

“O escritório costuma ser um conjunto de agentes autônomos individuais que se destacam na sua função de executivos comerciais, construindo relacionamentos.  O que procuramos fazer é apoiar esses empreendedores a gerir pessoas, finanças, marketing, a construir uma esteira de aquisição. São skills necessários para ser mais bem sucedidos na gestão de seu negócio”, diz Flora.  “Nesse mundo novo é preciso ter processos para oferecer soluções customizadas a um número muito maior de pessoas”, completa.

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Shogun tem condição especial para expandir sua franquia de academias

Enquanto se prepara para a luta do próximo sábado (25) contra Rogério Monitouro pelo UFC Fight Night, que vai marcar a aposentadoria do lutador baiano, o curitibano Mauricio “Shogun” Rua não deixa os negócios de lado. Para aproveitar o apelo do evento deste final de semana, Mauricio – que é um dos maiores nomes do MMA no Brasil – decidiu impulsionar a Shogun Team, sua rede de academias, com um desconto de 50% na taxa de franquia válido até o dia 15 de agosto.

Segundo Lucas Figueredo, sócio da marca e responsável pela expansão, a medida foi adotada justamente para aproveitar o envolvimento do público com o tema, atraindo fãs e profissionais de luta livre para investir em um negócio rentável do segmento. “A estratégia deu certo e o número de interessados triplicou desde o início da ação. Nosso objetivo é fechar pelo menos 20 contratos em todas as regiões do Brasil e até fora do país”, afirma o empresário.

NÚMEROS POSITIVOS MESMO COM A PANDEMIA

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a rede de academias do lutador continua apresentando bons números de crescimento: desde março, foram 10 contratos fechados. “As pessoas estão aproveitando esse momento para planejar com mais calma o investimento. A maioria está fechando agora para inaugurar no final de ano, alguns até em 2021, que com certeza será um ano de muito crescimento da Shogun Team”, afirma Figueredo.

Além disso, a rede de franquias estabeleceu uma série de protocolos para apoiar e auxiliar a rede de franqueados atuais. “Definimos a isenção da cobrança de royalties enquanto as academias permanecerem fechadas. Além disso, desenvolvemos e disponibilizamos uma série de materiais personalizados como totem de álcool em gel, máscaras e outros EPI’s, além de dar todo o suporte de marketing e gestão durante esse período”, destaca Lucas.

INVESTIMENTO

O investimento para ter uma Academia Shogun Team é de R$ 120 mil em média, sendo que a taxa de franquia com a condição especial fica R$ 10 mil (o valor regular é de R$ 20 mil). O custo com obras e instalações fica entre R$ 90 a 100 mil e o capital de giro é de R$ 10 mil. Os royalties mensais para a franqueadora é fixado em R$ 1 mil e a taxa de Publicidade e Propaganda é de 2% sobre o valor de faturamento, que é de R$ 30 mil por mês. A taxa de lucratividade é 30% e o retorno do capital gira em torno de 13 a 15 meses. A rede ainda tem um modelo menor, com investimento inicial de R$ 30 mil, mas a promoção não vale nesse caso.

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Desbloqueio do Caixa Tem deve ser feito pelo WhatsApp ou agência. Entenda

Os beneficiários do programa do auxílio emergencial que tiveram a conta bloqueada por suspeita de fraude terão como regularizar a situação. A Caixa separou em dois grupos contas sociais bloqueadas: 51% possuem indícios claros de fraude e 49% têm inconsistência no cadastro. 

Aqueles cujas as contas apresentaram indícios claros de fraudes deverão realizar o desbloqueio na agência bancária. Desde a última quinta-feira, 23, o app Caixa Tem exibe uma mensagem com a data que a pessoa deve ir até o banco.

O calendário segue o mês de aniversário e visa evitar aglomerações nas portas das agências. Veja quando procurar a ir à agência para desbloquear o app. 

  • Nascidos em janeiro, fevereiro e março: 24 de julho
  • Nascidos em abril e maio: de 27 a 31 de julho
  • Nascidos em junho e julho: 3 a 7 de agosto
  • Nascidos em agosto, setembro e outubro: 10 a 14 de agosto
  • Nascidos em dezembro: 17 a 21 de agosto

Em entrevista coletiva realizada, Pedro Guimarães, presidente da Caixa explicou que o calendário de desbloqueio é escalonado porque segue as datas de recebimento do auxílio emergencial.“A pessoa que nasceu em novembro e receberá em agosto, por exemplo, não precisa neste momento realizar o desbloqueio. Fizemos isso porque vimos filas em algumas agências. E queremos reduzir ao máximo as filas.”

Inconsistência cadastral

No caso dos beneficiários que tiveram bloqueio por inconsistência cadastral, a Caixa irá liberar o acesso após o envio de documentação pelo  WhatsApp. Para a segurança do usuário, os documentos só devem ser enviados pelo link repassado dentro do aplicativo do Caixa Tem.

O presidente da Caixa reforçou que a única forma de comunicação do banco com os inscritos no programa é pelo app. Primeiramente, só envie seus documentos pessoais pelo link repassado dentro do próprio aplicativo Caixa Tem. Caso alguma pessoa estranha te passe algum link por WhatsApp ou rede social, fique atento, pois pode ser algum golpe.

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Ibovespa recua e entra na casa dos 101 mil com exterior negativo

A bolsa brasileira abriu em queda, nesta sexta-feira, 24, acompanhando as desvalorizações dos mercados internacionais, conforme escalam as tensões sino-americanas. Nesta sexta-feira, a novela ganhou um novo capítulo, após a China mandar fechar o consulado americano em Chengdu, como retaliação ao fechamento de seu consulado em Houston.

Às 10h15, o Ibovespa, principal índice de ações, recuava 0,88% para 101.391 pontos.

Entre os investidores, há o temor de que a briga diplomática tenha impacto negativo na economia global, com possíveis sanções comerciais de ambos os lados e ameaças ao acordo comercial selado no início do ano.

Ontem, em entrevista coletiva na Casa Branca, o presidente Donald Trump afirmou que o acordo com a China, agora, significa “muito menos” do que antes da pandemia, voltando a acusar o país asiático de ter disseminado o coronavírus no mundo de forma deliberada.

“O mercado está meio em dúvida sobre como isso vai evoluir daqui para frente”, disse Bruno Lima, analista de renda variável da Exame Research.

Para Lima, o embate entre as duas potencias tem sido alimentado pelo desejo do presidente Trump agradar seus eleitores, o que deve fazer com que a tensão se estenda, pelo menos, até as eleições americanas. “O Trump deve seguir tentando conversar mais com seu eleitorado, até porque as pesquisas apontam um certo favorecimento para o lado do partido Democrata.”

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Confiança do consumidor sobe 7,7 pontos em julho, aponta FGV

A confiança do consumidor aumentou 7,7 pontos em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu a 78,8 pontos. Após três meses seguidos de alta, o ICC está 9 pontos abaixo do dado de fevereiro, último mês antes da pandemia de covid-19 atingir a economia brasileira, segundo a FGV.

Em nota, a FGV ressaltou que a elevação recente da confiança do consumidor foi puxada pelas expectativas em relação à economia. “Apesar de acreditar numa recuperação da economia no segundo semestre, o consumidor continua insatisfeito com a situação presente e ainda não enxerga a melhora de suas finanças pessoais no horizonte de seis meses. Sem prazo para terminar, a pandemia parece ter um efeito mais acentuado nos consumidores, que ainda se sentem ameaçados com desemprego e perda de renda, que nas empresas”, diz o texto.

Em julho, Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,4 ponto, para 71 pontos, maior valor desde março deste ano. O Índice de Expectativas (IE) avançou 12,3 pontos para 85,1 pontos, “acumulando 30,1 pontos de alta nos três últimos meses e revertendo dois terços das perdas registradas no primeiro quadrimestre de 2020”, diz a FGV.

No ISA, o indicador que mede a satisfação presente dos consumidores com a economia avançou 0,7 ponto, para 73,9 pontos, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação financeira familiar subiu 0,2 ponto, para 68,7 pontos. Segundo a FGV, mesmo com as altas, os dois indicadores seguem em valores próximos aos seus níveis mínimos históricos.

No IE, o indicador que mede o otimismo em relação à situação econômica foi o que mais contribuiu para a alta do ICC em julho, ao subir 7,7 pontos e atingir 111,5 pontos, informou a FGV. Já as perspectivas sobre a situação financeira das famílias, apesar do crescimento de 9,1 pontos, para 89,7 pontos, “ainda se mantêm em nível inferior aos 100 pontos, ou seja, na região que denota pessimismo”.

“As expectativas menos otimistas em relação à situação financeira familiar parece ser um dos fatores a manter os consumidores cautelosos. O indicador que mede o ímpeto de compras de bens duráveis avança 18,4 pontos, para 56 pontos, um dos menores níveis da série histórica”, diz a nota da FGV.

Além disso, houve recuperação da confiança para todas as classes de renda familiar pelo segundo mês consecutivo, mas, diferentemente de junho, quando a alta mais forte fora registrada entre os consumidores da menor faixa de renda, com ganhos de R$ 2,1 mil por mês por família, em julho, foram os mais ricos que ficaram mais confiantes de forma mais intensa. A alta entre os consumidores com renda familiar acima de R$ 9,6 mil mensais foi de 7,9 pontos, contra 6,4 pontos na faixa mais baixa de renda.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.737 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 21 de julho.

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Por que se cercar de pessoas, hábitos e situações que te inspiram

Vejo que cada pessoa do meu convívio adotou técnicas particulares para tornar a rotina mais leve. Há quem esteja malhando, fazendo yoga, marcando bate-papos virtuais ou maratonando em séries, entre outras atividades. Afinal, como estamos saindo menos de casa, se não nos cuidarmos, o dia a dia pode prejudicar a nossa saúde emocional. Eu mantive o hábito de ler. Continuo com a minha rotina diária de me atualizar por meio de sites de notícias e sempre fico de olho em recomendações de livros, especialmente as biografias.

Concluí, recentemente, o livro Can’t Hurt Me. Ele narra a história de David Goggins, um norte-americano que se tornou ultramaratonista, ciclista e triatleta. Ele também é um SEAL da Marinha dos Estados Unidos e ex-membro do Partido Tático do Controle Aéreo da Força Aérea dos Estados Unidos. Isso, para ser bastante sucinto com relação aos diversos e memoráveis feitos que ele coleciona.

O que chamou a minha atenção nessa história é que David tinha muitos e reais motivos para desanimar nesse caminho pela busca de uma posição de destaque. A vida dele não foi nada fácil. Teve uma infância bastante humilde, permeada por preconceitos e abusos. Ainda assim, por meio de autodisciplina, resistência mental e trabalho duro, ele teve força para superar as adversidades em vários momentos.

Quis compartilhar a indicação do livro Can’t Hurt Me porque, querendo ou não, desde março temos passado por diversos momentos de superação. Como dizem por aí, estamos na mesma tempestade, com cada um em um barco diferente. Isso quer dizer que não sei quais têm sido as suas dificuldades,mas gostaria que você refletisse sobre a importância de se cercar de pessoas, hábitos e situações que te inspirem a manter a saúde emocional e ter boas ideias.

Essa iniciativa é importante tanto para a sua vida pessoal quanto profissional. Afinal, como mostra um recente estudo da Robert Half, a pandemia colocou em destaque profissionais adaptáveis, resilientes e flexíveis. Mas, sabemos que, quando transitamos no campo do negativismo ou do desânimo, dificilmente conseguimos colocar em praticar as habilidades citadas e tão importantes para atravessar momentos de crise.

Eu, particularmente, enquanto trabalho, dedico tempo à família e leio, sigo acreditando que o pior está ficando para trás e que cada dia é um a menos para recuperarmos a nossa liberdade. 

Aqui neste Blog, você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

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Vem aí um carro popular da Tesla? Elon Musk indica que sim

Enquanto os amantes de carros esperam a chegada da inovadora picape Cybertruck, a Tesla já está pensando nos próximos passos de seu portfólio. Logo após liberar os resultados financeiros do segundo trimestre da sua companhia – cujo lucro surpreendeu analistas -, Elon Musk participou de uma conferência com investidores e imprensa para comentar os números.

Durante sua fala, o empresário afirmou que para continuar a crescer a Tesla planeja lançar um modelo compacto em breve.

“É importante fazemos um carro acessível. Penso que não vamos ter sucesso em nosso objetivo se não tivermos um carro acessível. Uma das coisas que mais me incomodam no momento é que nossos carros não são acessíveis o bastante. E precisamos mudar isso”, disse Musk, sendo citado pelo site da Business Insider.

O empreendedor, no entanto, não deu muitas pistas de como será o veículo. Disse somente que ter um modelo mais barato na linha da Tesla é um movimento já esperado, mas que ainda está longe de acontecer, uma vez que a companhia está focada em outros veículos, como o Model Y e o próprio Cybertruck.

“Não podemos comentar sobre nossa linha além do que já anunciamos. Queremos reservar isso para os lançamentos. Mas é razoável pensar que vamos produzir um carro compacto em algum momento e também que estudos construir um veículo um pouco maior. Isso tudo é provável em algum momento. Mas ainda estamos trabalhando com o Model 3, o Model Y e o Cybertruck. Então  vai levar algum tempo para termos essas novidades”.

Hoje o Model 3 é considerado o carro mais barato da Tesla, com preço a partir de 38 mil dólares (quase 200 mil reais na cotação atual). Por isso, a necessidade da empresa de ter um modelo mais acessível. No começo do mês, a montadora diminuiu o preço do Model Y como uma tentativa de atrair mais clientes – principalmente os mais jovens.  A fabricante também tinha planejado uma versão mais barata do próprio Model Y, mas acabou desistindo do plano.

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Prévia da inflação mostra alta de 0,30% nos preços em julho, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,30 por cento em julho, sobre alta de 0,02 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,51 por cento para o período.

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Giraffas aposta em hamburgueria e em venda de produtos no varejo

A rede de faz food Giraffas tem buscado diversificar sua atuação na crise. Agora vai apostar em hamburguerias e em produtos para o varejo. “Temos buscado desenvolver novos produtos e formatos. Esse é um momento que requer muita criatividade, estamos com cabeça de startup, pensando em coisas novas”, afirma o presidente do Giraffas, Carlos Guerra.

O novo formato de loja, batizado de Giraffas Burguer, é mais enxuto que as lojas tradicionais da marca, e uma alternativa para crescer em cidades menores do interior do país em um momento de crise econômica. A primeira loja do modelo será aberta em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

O novo formato mira cidades de 100 mil a 200 mil habitantes, podendo chegar a municípios ainda menores. O foco da rede de fast food é abrir unidades em regiões ligadas ao agronegócio, um dos poucos setores da economia que vivem um bom momento, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste. A expectativa é ter cinco unidades no formato até o fim do ano.

“O Giraffas nasceu em Brasília e já tem força em cidades do interior. A novidade que estamos trazendo é um perfil de franquia um pouco mais barato, acessível a mais franqueados, diante da maior aversão ao risco”, afirma Guerra.

A ideia é que o novo formato tenha investimento inicial de pouco menos que 300 mil reais, incluindo a taxa de franquia, que pode ficar entre 20 mil e 30 mil reais. A loja vai vender hambúrguer, sanduíches de frango, sorvete e milk shake. O foco são as lojas de rua, que são mais baratas e não ficam sujeitas às restrições dos shopping centers em tempos de pandemia.

A aposta na hamburgueria significa também uma volta às origens do Giraffas, que começou a operar em Brasília nos anos 1980 como uma casa de lanches.

A rede também tem alterado algumas lojas já existentes a fim de atender ao novo momento do mercado. Uma unidade em Brasília passou a atuar no formato drive-thru. Outras estão testando o modelo drive-in, em que o cliente recebe o pedido no estacionamento da unidade.

O Giraffas se prepara ainda para se aventurar pelo varejo. A marca vai passar a vender sua maionese para os clientes que quiserem levar o item para casa. O produto foi desenvolvido pelo fundador Carlos Guerra e depois adaptado para a fabricação em escala industrial. Inicialmente, estará disponível nas lojas da rede. Depois, a ideia é oferecer em redes de supermercados.

“Passamos anos tentando adaptar a receita caseira para uma produção industrial. Até que conseguimos. Agora eu não faço mais a maionese caseira e comecei a usar a nossa industrializada”, diz Guerra.

A rede de fast food já estuda levar outros produtos para o varejo, como hambúguer, batata chips e molhos. Com isso, a ideia é seguir o movimento do consumidor, que está cozinhando mais em casa.

Os movimentos fazem parte de um esforço da companhia em buscar alternativas para o momento de crise que atinge todo o setor. Recentemente, o Giraffas lançou produtos em formato de rotisseria, para refeições em grupo, em casa ou no trabalho.

A modalidade é uma espécie de delivery tamanho família: em vez de encomendar pratos individuais, os clientes podem pedir uma feijoada para cinco pessoas, por exemplo, e dispor os pratos na mesa para que cada um se sirva como preferir. Também tem investido no delivery.

O Giraffas tem cerca de 400 lojas espalhadas pelo país, boa parte delas em praças de alimentação de shoppings. Cerca de 100 unidades continuam fechadas devido à pandemia. A expectativa da rede é terminar 2020 com faturamento de 30% a 40% menor que o de 2019. A rede faturou 750 milhões de reais em 2019, alta de 10% em relação a 2018.

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Brasileiro não aguenta mais aumento da carga tributária, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o país não aguenta mais um eventual aumento da carga tributária, em meio a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva de 10% para 23% o repasse da União para custear o Fundeb, fundo de financiamento da educação básica no país.

Em transmissão por meio das redes sociais, Bolsonaro disse que o percentual aprovado do Fundeb “ficou de bom tamanho” e destacou que acertou “lá atrás” com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a não elevação da carga tributária do país.

“A gente espera que a economia pegue, porque senão o brasileiro não tem como aguentar mais carga tributária, impossível, isso aí está acertado com Paulo Guedes lá atrás não ter aumento da carga tributária”, afirmou.

O presidente disse que é preciso saber de onde vai sair recursos para pagar essa elevação das despesas decorrente do aumento da fatia da União para bancar o Fundeb e instou o Congresso a ajudar nessa tarefa. O fundo é uma das principais fontes de financiamento da educação pública de Estados e municípios.

Bolsonaro disse que o Fundeb é mais uma despesa obrigatória e que é preciso solucionar esse problema sério a partir das reformas. Ele citou a reforma tributária e repetiu que o Brasil é um dos piores países para investir. Nesta semana, o governo apresentou ao Congresso parte de sua proposta para essa reforma.

Na transmissão, o presidente voltou a elogiar Guedes, dizendo que ele é o seu “Posto Ipiranga” e que pouquíssima coisa discorda dele.

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Idosos saem menos, mas poucos reclamam de solidão, diz estudo

Primeiros a serem citados como grupo de risco para o novo coronavírus, os idosos logo se viram na necessidade de se isolar para evitar a infecção por uma doença que poderia ser fatal. Assim, Orfeu, de 90 anos, deixou de fazer caminhadas à beira-mar. Norma, de 81 anos, só sai de casa para ir ao médico. No entanto, mesmo com a rotina alterada, eles não se sentem sozinhos e reproduzem o perfil encontrado por uma pesquisa realizada por quatro centros com serviço de geriatria que apontou que 95,2% dos idosos reduziram as saídas de casa, mas apenas 5,3% relataram sentir solidão.

Desde abril, os 557 participantes da pesquisa, que têm entre 60 e 100 anos, começaram a ser entrevistados por telefone para um levantamento que vai durar seis meses. O estudo inclui perguntas sobre medidas de prevenção adotadas, frequência de saídas, recursos de comunicação usados para falar com parentes e amigos, atividade física e saúde mental. As conversas duram de 20 a 30 minutos.

“Quando começou a quarentena, a gente começou a receber muitas ligações dos pacientes. Era muita ansiedade e percebemos que não ia ser fácil – mas eles estão aderindo bem às recomendações. Os idosos que relatam impacto são os que tinham vida muito ativa, rotina na rua e atividades. No entanto, quando olhamos a escala de solidão, ela está em níveis baixos. O que dizem é que recebem ligações todos os dias, que estão se sentindo mais acolhidos do que antes”, explica Daniel Apolinário, geriatra do HCor e um dos coordenadores do estudo, conduzido pelo serviço de geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, pela unidade de cardiogeriatria do Instituto do Coração (InCor), pelo Hospital do Coração (HCor) e pelo serviço de oncogeriatria do Instituto do Câncer do Estado (ICESP).

O aposentado Orfeu Muriccone, de 90 anos, aderiu ao isolamento mas não deixou de manter contato com as pessoas. Por telefone, fala diariamente com as duas filhas – uma de Sorocaba e outra da capital. Na Praia Grande, onde mora, interage com os vizinhos por meio dos quitutes que prepara. “Gosto de mexer na cozinha, sei cozinhar. Faço bolo, docinhos, pão. Estou fechado em casa mas tenho muita liberdade com o pessoal do prédio.”

Bailinhos

A dona de casa Norma Alvarenga Peixoto da Costa Lobo, de 81 anos se define como uma “mulher biônica”. Com problemas cardiovasculares, tem nove stents, mas isso não a impedia de ter uma vida ativa. Viajava com amigas, fazia ginástica. “Eu gostava mesmo era dos bailes da terceira idade.

Aí, a pandemia parou tudo.” Formada em psicologia, Norma não se deixa abalar pelo isolamento. “Eu aceito tudo que vem. Não vou entrar em desespero nem em depressão.”

A redução da prática de atividades físicas foi um dado que preocupou o grupo de pesquisadores. De acordo com o estudo, 57 8% dos idosos afirmaram que, em fevereiro, não faziam exercícios. Em abril, 72,8% afirmaram que estavam sedentários e o índice subiu para 77,8% em junho. Entre os ativos, 17,2% afirmaram que se exercitavam antes da quarentena. O número passou para 9,2% em abril e atingiu 4,5% em junho. “Houve uma queda violenta de níveis de atividade física e essa é uma preocupação de longo prazo. É uma população de alto risco, que vai ficar muito tempo em quarentena. Eles foram os primeiros a entrar e devem ser os últimos a sair”, diz Apolinário.

Também chamou atenção a ansiedade dos participantes. “A taxa de ansiedade é relativamente alta. Nos estudos, ansiedade e depressão têm prevalência semelhante. Aqui, a taxa de ansiedade é quase o dobro da de depressão. No começo, eles tinham medo de se infectar, houve preocupação com o desemprego.” Em abril, 17% relataram ansiedade e o número chegou a 19,5% em maio. Em junho, caiu para 14,9%. No caso da depressão, os índices foram 8,5%, 11 9% e 9%, respectivamente. Já de solidão, foram 15,4%, 7% e 5,3%.

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Cidade de SP deve avançar na reabertura e autorizar atividades culturais

O governo de São Paulo atualiza as fases da quarentena em 17 regiões do estado nesta sexta-feira, 24. Classificada na fase 3 amarela do Plano São Paulo, a capital paulista pode progredir para a fase 4 verde.

Com isso, ficaria permitido regulamentar a abertura do comércio de rua e shoppings com capacidade de 60%, hoje em 40%. Bares, restaurantes e salões de beleza também seriam beneficiados com a medida.

Atividades culturais e eventos poderiam voltar a ser realizados. Museus, teatros e bibliotecas voltariam a funcionar. A capacidade seria limitada a 60% de público, o uso de máscara obrigatório, o distanciamento seria de 1,5 metro e a compra de ingressos somente de forma antecipada.

Mesmo que a cidade não progrida para a fase 4 verde, atividades culturais devem voltar a funcionar a partir do dia 27 de julho. Isso porque elas se beneficiam de outro dispositivo do Plano São Paulo, que é o de estar há pelo menos 28 dias na fase 3 amarela. Neste caso, somente eventos culturais com público sentado e lugar marcado é que seriam permitidos, com 40% da capacidade.

No dia 10 de julho, quando manteve a classificação na fase 3 amarela conseguida no dia 26 de junho, a cidade de São Paulo tinha dois pontos que ainda não permitiam uma progressão maior: taxa de ocupação de leitos de UTI e variação no número de mortes por covid-19, comparada com 14 dias anteriores.

Há duas semanas, a ocupação de leitos de UTI estava em 67% e na quinta-feira, 23, este índice foi de 63,7%. Em relação ao crescimento de mortes, no dia 10 de julho, o aumento era de 17%. Na quinta-feira, a alta de óbitos foi de 12%.

Além desses quesitos, são avaliados a variação no número de casos, do número de internações e a taxa de ocupação de leitos de UTI a cada 100 mil habitantes. Desde junho essas variáveis se mantêm estáveis, ou seja, permitindo uma maior abertura da economia.

Nas coletivas de imprensa diárias, em que o governo apresenta os dados e ações referente ao controle da pandemia, a equipe técnica do Centro de Contingência da covid-19 é sempre cautelosa ao afirmar progressões ou regressões de fases. Mas nas últimas semanas mostrou que os índices são favoráveis à cidade de São Paulo.

Desde o começo de junho, a doença avança para o interior e se estabiliza na capital. No último balanço da Secretaria da Saúde, a cidade de São Paulo registrou 38% do total de casos do estado, com 171.119 infectados.

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Receita abre terceiro lote do IR 2020. Veja como consultar

A Receita abre nesta sexta-feira, 24, às 9 horas, a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2020. Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet.

Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Neste terceiro lote 3.985.007 contribuintes foram contemplados. O crédito será liberado no dia 31 de julho, totalizando 5,7 bilhões de reais. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto 

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Calendário

Este ano, a Receita reduziu o número de lotes de pagamento, passando de sete para cinco. Os dois primeiros já foram pagos. Veja o calendário abaixo:

Veja o cronograma da restituição

Lote             Data
1º lote            29/05
2º lote            30/06
3º lote            31/07
4º lote            28/08
5º lote            30/09

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Fim de semana: 5 filmes do streaming para assistir em casa

Com a proximidade do fim de semana, é a hora de escolher os filmes do streaming para assistir no conforto de casa. Entre as novidades de plataformas como Netflix, HBO Go e Google Play Filmes estão o mais recente filme de Terrence Malick, “Uma Vida Oculta”, o sucesso “Coringa” e o original Netflix “Ninguém Sabe Que Estou Aqui”. Confira:

Uma Vida Oculta

Direção de Terrence Malick. Com August Diehl, Valerie Pachner, Maria Simon. No Google Play Filmes

Com estreia no Festival de Cannes de 2019, o mais recente filme do diretor americano Terrence Malick acaba de chegar ao streaming e traz a estética característica do diretor americano, que busca construir planos poéticos a partir da edição e do roteiro. Se em outros filmes como “De Canção em Canção” o foco eram as relações amorosas contemporâneas, dessa vez Malick conta uma história da Segunda Guerra Mundial. Franz Jägerstätter é um camponês austríaco católico e objetor de consciência que se recusa a jurar lealdade ao Terceiro Reich e a Hitler quando é convocado para lutar na Segunda Guerra. August Diehl interpretou um soldado alemão nazista implacável em “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino. Dessa vez, ele recusa a morte e não pretende abandonar sua mulher e seus três filhos para lutar em uma guerra sem sentido.

Cena do filme “Uma Vida Oculta”Fox Searchlight/Divulgação

Coringa

Direção de Todd Phillips. Com Joaquin Phoenix, Robert De Niro, Zazie Beetz. Na HBO Go

O filme mais indicado no Oscar 2020, com onze nomeações, chega à HBO Go. Joaquin Phoenix ganhou o Oscar de Melhor Ator ao interpretar o grande inimigo de Batman. Phoenix foi o quarto ator a encarnar “Joker” no cinema, mas o primeiro a ser o protagonista de seu próprio filme. Coringa é, antes, Arthur Fleck, um homem perturbado que tenta encontrar o seu lugar no mundo, mas logo lhe darão o empurrão que falta para abraçar o lado sombrio de vez. Robert De Niro interpreta o apresentador de TV Murray Franklin e sua cena final com Phoenix é o auge do filme.

Coringa interpretado por Joaquin PhoenixReprodução/YouTube

Luce

Direção de Julius Onah. Com Tim Roth, Naomi Watts, Octavia Spencer, Kelvin Harrison Jr. No Google Play Filmes

Esse filme, que adapta uma peça de J.C. Lee estreou no Festival de Sundance de 2019. O diretor Julius Onah ficou conhecido por dirigir “The Cloverfield Paradox”, terceiro filme da saga “Cloverfield”, mas deixa a fantasia ea a ficção-científica de lado para contar essa história dramática sobre um casal que precisa lidar com a ruptura da imagem perfeita que tinham do filho adotivo, vindo de uma Eritréia devastada pela guerra.

Cena do filme “Luce”Google Play/Divulgação

Ninguém Sabe Que Estou Aqui

Direção de Gaspar Antillo. Com Jorge Garcia, Lukas Vergara, Millaray Lobos. Na Netflix

Jorge Garcia, famoso pelo seriado “Lost”, estrela esse original Netflix que estreou no Festival de Tribeca em Nova York e é o primeiro filme original Netflix produzido no Chile. Garcia é Memo, que vive em uma zona rural remota do Chile, mas guarda um segredo: um voz magistral que poderia colocá-lo no panteão da música. Seu passado com a música, contudo, foi traumatizante, e logo a verdade de sua infância virá à tona.

Cena de “Nobody Knows I’m Here”Netflix/Divulgação

Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Direção de Jon Watts. Com Tom Holland, Samuel L. Jackson, Jake Gyllenhaal, Zendaya. Na Netflix

Depois de Tobey Maguire e Andrew Garfield, foi a vez de Tom Holland vestir o uniforme do Aranha. Nessa versão mais adocicada, própria dos filmes Marvel Studios, Peter Parker precisa encarar um novo vilão: o Abutre, que vem a ser o pai de sua amada do colégio. Robert Downey Jr. dá as caras como Homem de Ferro e ajuda a amarrar o enredo de “De Volta ao Lar” com os demais filmes do universo cinemático Marvel. O filme foi um sucesso de bilheteria a arrecadou mais de US$ 880 milhões.

Cena de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”Marvel/Divulgação

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Delivery de churrasco: aposta de restaurantes que veio para ficar

Os restaurantes paulistanos, aqueles que não se viram obrigados a fechar em definitivo com a quarentena, voltaram a receber clientes em seus salões. Mas com horários reduzidos e limitação de mesas, entre outras medidas para ajudar a frear a disseminação do novo coronavírus. E ainda há o receio que muita gente tem, com toda razão, de sair de casa para almoçar ou jantar. Por essas e por outras, deve demorar um bocado para os restaurantes voltarem a faturar o mesmo que antes da pandemia. Daí a importância de seguir apostando no delivery. Para churrascarias e casas de carnes, portanto, a entrega de cortes grelhados parece ter vindo para ficar.

A rede Corrientes 348, que pertence a Jair Coser, cofundador da Fogo de Chão, aderiu à tendência em maio. De sua unidade na Vila Olímpia, em São Paulo, a cadeia especializada em grelhados à moda argentina passou a despachar pedidas como bife ancho (152 reais) e de chorizo (102 reais). Os cortes, que podem saciar duas pessoas, viajam em embalagens vedadas e costumam ser entregues em temperatura aceitável — é só não demorar para sentar para comer. Opções de acompanhamento: farofa com ovos (34 reais) e polenta com queijo (49 reais). De entrada o restaurante expede, por exemplo, suas afamadas empanadas (12 reais cada); de sobremesa, panqueca de doce de leite com sorvete de creme (38 reais). Também é possível retirar os pedidos na unidade da Vila Olímpia, já reaberta, assim com outras filiais da rede.

Bife de Chorizo, do Corrientes 348<br />Bife de ChorizoWellington Nemeth/Divulgação

Outro grupo que voltou a receber clientes, mas não aposentou o delivery, é o Pobre Juan. Para duas pessoas, a rede entrega cortes como fraldinha (144,90 reais), bife ancho (160,40 reais) e de chorizo (152 reais), todos com direito a dois acompanhamentos, a exemplo do arroz biro-biro e da panelinha de vegetais. Para abrir o apetite as croquetas de jamón (20,90 reais) são uma ótima escolha, assim como a porção de mini-empanadas (24,90 reais). Os churros com doce de leite (19,80 reais) e a torta de chocolate (22 reais) fecham a refeição à altura. De olho em quem segue em regime de home-office, o restaurante criou combos de almoço que partem de 37,90 reais. O que inclui galeto desossado, salada da casa, risoto de abóbora com gorgonzola e churros com doce de leite custa 50 reais.

Carne do restaurante Pobre JuanPobre Juan/Divulgação

Do Cór, cujo cardápio é assinado pelo assador peruano Renzo Garibaldi, é possível solicitar a entrega da bisteca dry-aged com quarenta dias de maturação acompanhada de arroz biro biro e farofa de ovos com bacon (125 reais). Outras sugestões do restaurante no Alto de Pinheiros, mais um que retomou o atendimento presencial e também aposta do take-away: bife de chorizo (79 reais), fraldinha (79 reais), filé-mignon (68 reais) e bife ancho (89 reais), todos com os mesmos acompanhamentos da bisteca.

Fraldinha, do CórCór/Divulgação

Misto de restaurante e açougue refinado, o Feed, no Itaim, entrega aperitivos como linguiça na brasa (52,90 reais), pão de alho (27,90 reais) e dadinhos de tapioca com geleia de pimenta (27,90 reais). Para compartilhar com duas ou três pessoas, uma boa escolha é a tábua que reúne fraldinha, bife de chorizo e picanha e mais três acompanhamentos à escolha, caso da farofa de bacon com ovos (239,90 reais). Do Barbacoa, mais um endereço que reabriu seus salões, dá para pedir desde a porção de pão de queijo (25 reais), um clássico da churrascaria, até a incensada costela (115 reais).

Fotos pratos Feed em 31/10/2017. Fotos: Tricia VieiraTricia Vieira/Divulgação

Os restaurantes que apostam na tendência

Feed Açougue — Rua Mario Ferraz, 547, Itaim Bibi, São Paulo. Tel. (11) 5627-4700/99290-2708. Aplicativos de delivery: iFood/UberEats/Rappi

Corrientes 348 — Rua Comendador Miguel Calfat, 348, Vila Olímpia, São Paulo. Tel. (11) 96642-4986. Aplicativo de delivery: Rappi.

Pobre Juan — Rua Comendador Miguel Calfat, 525, Vila Olímpia, São Paulo. Tel. (11) 2397-0099/98349-3399. Aplicativo de delivery: iFood

Cór — Praça São Marcos, 825, Alto de Pinheiros, São Paulo. Tel. (11) 3726-2908. Aplicativo de delivery: iFood

Barbacoa — Rua Dr. Renato Paes de Barros, 65, Itaim, São Paulo. Tel. (11) 3168-5522. Aplicativo de delivery: iFood

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Quarentena e mesa nova: empresas de móveis avançam na pandemia

O isolamento e o home office forçados pelo novo coronavírus levaram uma massa de trabalhadores a passar mais tempo em casa e um dos resultados indiretos foi a maior compra de móveis pela internet — tanto para adaptação à nova rotina de trabalho quanto para renovar e decorar a casa. A alta nas compras dessa categoria no online continua, mesmo passado os primeiros meses da pandemia.

O número de pedidos de móveis subiu 207% no acumulado em maio e junho na comparação com 2019, com 2,5 milhões de pedidos, segundo levantamento exclusivo feito pela empresa de inteligência de e-commerce Compre&Confie à pedido da EXAME. O faturamento do segmento na internet subiu 196% no período, para 1,5 bilhão de reais.

Tanto a alta em vendas na comparação com o ano anterior quanto o número de pedidos no biênio maio-junho foi inclusive maior do que em março-abril, no começo da pandemia. Em março e abril, a alta havia sido de 92% ante 2019, com 1,5 milhão de pedidos e 900 milhões de reais em faturamento (alta de 82%).

O levantamento engloba mais de 80% das compras feitas online no Brasil. Em ambos os biênios, os itens mais vendidos foram guarda-roupa, cadeira, sofá, cama e colchão. O ticket médio por compra fica em pouco mais de 600 reais.

“Logicamente não sabemos quando dessa penetração vai ficar, mas acreditamos que muito não vai voltar”, diz Daniel Scandian, presidente e co-fundador da startup especializada em venda online de móveis MadeiraMadeira. “O espaço para crescer segue grande: ainda num cenário super otimista, de 15% de penetração do e-commerce, ainda haverá 85% das pessoas no offline”.

Na MadeiraMadeira, o mês de abril foi 60% melhor do que março em vendas. Móveis para escritório e para quartos cresceram cerca de 90%. Já eletrodomésticos subiram 250%, com destaque para aparelhos de ar e ventilação e eletroportáteis.

Para dar conta da demanda, a Madeira vem contratando cerca de 100 pessoas por mês, e a projeção informada à EXAME no mês passado era chegar a mais de 300 novas contratações. A equipe tem hoje mais de 900 funcionários.

A crise e a necessidade de investimento em algumas frentes pegou a empresa num momento propício: a MadeiraMadeira havia acabado de receber, em setembro de 2019, um aporte de 110 milhões de dólares liderado pelo grupo japonês Softbank.

Na Mobly, também especializada no setor, outro destaque apontado foram as mídias sociais: houve até maio um aumento de 60% nas vendas provenientes de redes sociais na comparação com a projeção feita antes da pandemia.

A empresa vem usando a bem-sucedida estratégia de lives na quarentena também para os móveis, levando os clientes a visitas por apartamentos instagramáveis. Para atrair os compradores às transmissões, a empresa entrega cupons exclusivos. Os posts com maior engajamento nas redes sociais são ainda os da campanha #MoblyDoMeuJeito, que mostra casas de clientes usando os produtos da empresa. A busca de um móvel por imagem, lançada no ano passado pela empresa, cresceu mais de três vezes neste ano.

As empresas do setor também estão entre as startups que mais cresceram em buscas no Google durante a pandemia. A MadeiraMadeira teve alta de 70% em buscas entre março e abril de 2020, segundo estudo do Google, e a Mobly, de 52%.

Nas buscas, as startups de móveis ficaram à frente de empresas como a PetLove, de e-commerce de itens para animais de estimação, e Beleza Na Web, de cosméticos.

Na outra ponta, o crescimento trouxe também desafios, como o aumento do volume e buracos na cadeira logística — que, para móveis, já é mais complexa do que em alguns outros setores devido ao volume dos itens. “Vimos muitos desafios principalmente no começo da pandemia, muitos municípios com indústria fechada e tivemos que retirar produto do site, ou muita transportadora que fechou diante da crise. Mas nossa indústria conseguiu absorver isso”, diz Victor Noda, co-fundador e presidente da Mobly.

Cenário com móveis da Mobly: lives e apartamentos instagramáveis para vender pelas redes sociaisMobly/Divulgação

Vendas multicanal

Com as lojas físicas fechadas, a participação do online nas vendas totais de móveis teve um salto. A fatia, que ficava abaixo de 10% antes da pandemia, chegou a quase 21% em maio, segundo cálculos da Mastercard compilados pelo banco BTG Pactual. Na média do e-commerce, a penetração foi menor: chegou a 12%, ante cerca de 6% antes da pandemia.

Agora, para a retomada do comércio, as empresas também se voltam a suas estratégias multicanal, que já haviam sido iniciadas nos últimos meses.

A Mobly abriu em julho do ano passado sua primeira loja física, em São Paulo, que funciona como mostruário de alguns móveis e tem algumas centenas de peças menores em estoque.

Desde então, inaugurou também outra dezena de espaços, incluindo outlets (em que também são vendidos produtos que foram devolvidos por clientes ou com pequenas avarias) e lojas menores em bairros. A Mobly tem hoje lojas em bairros mais afastados do centro de São Paulo e cidades nos arredores, como Campinas e Guarulhos.

Os espaços das lojas podem atuar como estoque avançado para entrega expressa, outro fator que as empresas esperam usar para impulsionar a qualidade e aceitação das vendas online.

Antes da pandemia, a MadeiraMadeira também havia lançado neste ano em Curitiba sua primeira loja física, no modelo de showroom, sem estoque.

A Leroy Merlin, de materiais de construção, móveis e decoração, também afirma que prevê crescer de 7% a 8% neste ano, com vendas chegando a 6 bilhões de reais, segundo entrevista anterior à EXAME. Em uma das lojas, na zona norte de São Paulo, o movimento dobrou em relação a antes do isolamento, mesmo durante a quarentena, incluindo com estratégias multicanal. O e-commerce ainda responde por só 6% do faturamento, mas também foi um dos grandes destaques na pandemia: os pedidos online foram de 80 por dia antes da quarentena para 700 diários.

Crise para todos

O setor de móveis também enfrenta os desafios inerentes à crise econômica, como o desemprego no Brasil, a retração da economia e o foco dos consumidores em bens essenciais, como alimentação e saúde. Comprar um sofá novo, nesse contexto, pode ser um plano classificado com a alcunha de supérfluo no médio prazo.

No acumulado do ano, a categoria de móveis tem queda de 9,3% nas vendas entre janeiro e maio, segundo os últimos dados da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada neste mês. No acumulado da categoria móveis e eletrodomésticos, a queda cai para 7,1%.

Contudo, após o fundo do poço de março e abril, a categoria cresceu 47,5% em maio na comparação com abril. Podem ser sinais de uma retomada mais consistente do varejo como um todo, que cresceu acima das expectativas dos analistas em maio (últimos dados disponíveis do IBGE).

Para as empresas que apostam no crescimento do comércio eletrônico, a expectativa é que a retomada do setor aconteça, mas mantendo o interesse dos clientes pelas compras na internet.

“Eu vi recentemente uma análise muito interessante: a tecnologia crescia em uma velocidade exponencial, mas não a adaptação das pessoas à tecnologia”, afirma Scandian, da MadeiraMadeira. “Agora, no e-commerce e em muitos produtos digitais, houve uma aceleração da frente de adaptação das pessoas, o que é essencial não só agora mas para o nosso futuro.”

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Conheça a iClinic, a mais nova startup brasileira investida pelo SoftBank

O momento não poderia ser mais promissor para as healthtechs, startups especializadas na área de saúde. Durante a pandemia, soluções que facilitam a vida de médicos e pacientes tiveram espaço para crescer. Com a iClinic, não foi diferente. A startup brasileira, que oferece uma plataforma de gerenciamento de clínicas médicas, acabou de fechar a sua rodada de investimento série B com um cheque assinado pelo fundo para América Latina do conglomerado japonês SoftBank.

“Acreditamos que a iClinic é quem está melhor posicionada para liderar a digitalização do setor de saúde no Brasil, que se encontra em um ponto de inflexão na atual pandemia, afirma o diretor do SoftBank Group International, Felipe Rodrigues Affonso.

O valor aportado não foi divulgado pela empresa, mas este não é o primeiro investimento que a startup recebe. Em janeiro de 2018, a iClinic havia recebido um aporte da família Moll, da rede Rede D’Or São Luiz. Com o capital, nos últimos 24 meses, a startup comprou três empresas, uma delas foi divisão brasileira da indiana Practo, que oferece um software de gestão e agendamento online.  

Novas frentes de negócio

Com o cheque da rodada com o SoftBank, a empresa irá investir na melhoria dos seus produtos. Depois, irá entrar em novas frentes de negócio, como o mercado de serviços de pagamentos, com soluções de crédito e investimento. Outro setor no qual a startup aposta é educação. “Queremos utilizar a plataforma para distribuir conteúdo de negócios para os clientes”, diz Felipe Lourenço, fundador e presidente da iClinic.

Além disso, a healthtech planeja a criação de um marketplace voltado para pacientes e médicos. O objetivo é que o paciente saia da consulta e já consiga marcar seus exames e comprar remédios no ambiente digital. Na outra ponta, os médicos poderiam comprar suprimentos diretamente com os fornecedores do mercado de saúde. 

Essa expansão para a além do universo de software como serviço é uma forma de aumentar o potencial de crescimento da startup e ainda gerar valor com o gerenciamento de um número maior de dados sobre o ecossistema de saúde. Hoje, 23.000 médicos, em mais de 750 cidades do país, utilizam a plataforma da iClinic para atender seus pacientes.

Para ampliar a base de usuários, a startup planeja uma nova rodada de aquisições de empresas. Lourenço acredita que o mercado de software para clínicas médicas irá se consolidar nos próximos anos e quer posicionar a iClinic entre as vencedoras do processo. “Fizemos esses três primeiros testes com aquisições e achamos que agora é o momento de escalar”, diz o presidente.

Em maio, a adquirente Stone anunciou a compra da startup Vitta, dona de um software de gestão de clínicas médicas concorrente ao da iClinic. 

Do prontuário eletrônico à telemedicina

A iClinic foi criada em 2012 pelos sócios Rafael Bouchabki, Felipe Lourenço e Leonardo Berdu. Lourenço, recém formado pela Universidade de São Paulo em informática biomédica, teve a ideia para a empresa enquanto analisava as pequenas e médias clínicas médicas, que ainda realizavam a gestão empresarial com papel ou softwares antigos. 

Junto com seus dois colegas de moradia, decidiu criar a iClinic para ser uma solução completa para a gestão médica. O primeiro serviço oferecido pela empresa foi o de prontuário eletrônico. Com ele, a startup foi selecionada para um programa de aceleração de 10 meses da holandesa RockStar Accelerator. 

A partir da aceleração, os sócios foram refinando sua visão de negócio. Aos poucos, o prontuário eletrônico ganhou o serviço de agenda, de sistema de controle financeiro, de faturamento com o plano de saúde e de comunicação com o paciente. A última novidade adicionada foi a telemedicina, liberada pelas autoridades brasileiras durante a pandemia. 

Na crise, 40% da base da iClinic passou a utilizar os serviços de telemedicina. Ao todo, 10% de todos os atendimentos feitos pela plataforma hoje são remotos e duram, em média, 30 minutos. Os sócios dizem que a adoção tem sido tão positiva que eles duvidam que as autoridades retirem a autorização desse tipo de atendimento no pós-pandemia. “A telemedicina é um caminho sem volta”, diz Lourenço. 

O modelo de assinatura é flexível, então cada médico pode assinar somente a ferramenta que o interessa. A versão mais básica, apenas com o prontuário eletrônico, custa 79 reais por mês por médico. Com todas as outras soluções, a assinatura da plataforma chega a 350 reais mensais. Lourenço afirma que essa diferença nos planos permite que a iClinic cresça de faturamento sem precisar aumentar o número de clientes. “Oferecendo nossos produtos para os médicos clientes, temos potencial de triplicar a empresa”, diz o fundador. 

Planos e metas

Após três anos dobrando o tamanho da empresa, os sócios da iClinic estão confiantes de que o negócio vai crescer mais de 120% em 2020 em relação a 2019. Só na comparação entre abril, maio e junho, o crescimento foi de 400%. “Nos próximos 2 anos e meio, queremos ter 100.000 clientes. A meta é terminar 2020 com um terço desse número”, diz Lourenço. 

Para conseguir chegar a novos médicos, a empresa investe em aquisição de clientes. Nos últimos meses, um time próprio de venda direta começou a operar em quatro cidades do país apresentando a plataforma para potenciais clientes. Com o aporte, o plano é levar essa estratégia de vendas para mais cidades. Só em junho, novas 1.200 clínicas entraram para a base da iClinic. 

Atualmente, a empresa tem 110 funcionários divididos entre os escritórios de Ribeirão Preto e São Paulo. Até dezembro, o objetivo é aumentar o time para 200 pessoas e, em 2021, terminar o ano com 350 empregados. Na frente de aquisições, os planos também são agressivos. A startup hoje tem 16 alvos mapeados e pretende fechar negócio com pelo menos três empresas até dezembro deste ano.

Segundo Lourenço, o principal desafio agora é encontrar profissionais competentes para integrar o time de tecnologia da companhia, que terá bastante trabalho pela frente.

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Como comprar smartphones, computadores e tablets que durem

Quando compramos um aparelho hoje em dia, raramente acreditamos que ele vá durar.

Esperamos jogar um console de videogame apenas enquanto as empresas produzirem jogos para ele. Esperamos usar um smartphone ou um laptop apenas enquanto a bateria resistir, ou até que não possa mais rodar um software importante.

Em algum momento, achamos que devemos fazer um upgrade. Precisamos ter o melhor e mais recente modelo de câmera, e os aplicativos que funcionem mais rápido. Devemos ter telas mais brilhantes.

O negócio é o seguinte: isso é obra de profissionais de marketing, algo programado em nosso subconsciente. A realidade é que os eletrônicos de consumo, como o celular, o computador e o tablet, podem durar muitos anos. Basta uma pesquisa para comprar a tecnologia que vai durar. Esse exercício será cada vez mais importante em uma recessão induzida pela pandemia, o que forçou muitos de nós a apertar o cinto.

“É uma questão de comprar aquilo de que você precisa, e não o que a empresa alega que você precisa”, disse Carole Mars, diretora de desenvolvimento técnico e inovação do Consórcio de Sustentabilidade, que estuda a sustentabilidade dos bens de consumo.

Escolher estrategicamente a tecnologia com uma vida útil mais longa não é intuitivo. Envolve avaliar a facilidade ou não de reparar um determinado produto, e determinar quando faz sentido investir mais dinheiro. Aqui estão algumas perguntas a considerar em longo prazo.

O produto pode ser facilmente consertado?

Da próxima vez que você comprar um produto eletrônico, tente isto: antes de comprá-lo, descubra se você ou um profissional podem facilmente resolver algum problema. Se assim for, então vá em frente. Se for muito difícil, ignore-o, mesmo que seja uma opção difícil.

Vincent Lai, que trabalha para o Fixers’ Collective, um clube social em Nova York que conserta dispositivos antigos, ofereceu várias abordagens para avaliar se um aparelho pode ser facilmente consertado:

– Consulte o iFixit, site que oferece instruções sobre reparos de dispositivos. Para alguns produtos, o site abre os aparelhos e faz uma análise de sua facilidade de conserto. O iPhone SE da Apple, por exemplo, tem uma pontuação de reparo de 6 em 10 (10 sendo o mais fácil de reparar), por isso pode ser um dispositivo que vale a pena ser considerado para aqueles que buscam uma vida útil longa.

– Verifique se técnicos locais trabalham com o dispositivo. Muitos deles têm as peças e a capacidade de prestar serviços a telefones populares, como o iPhone e o Samsung Galaxy. Mas, se você quer comprar um aparelho de uma marca menos popular, como OnePlus ou Motorola, vale a pena ligar primeiro para descobrir se alguém pode consertá-lo caso algo dê errado.

– Descubra se há uma comunidade de entusiastas. Às vezes, não há assistência técnica local, mas talvez haja entusiastas que escrevam os próprios guias, que você pode seguir. Embora você provavelmente não possa encontrar alguém para consertar uma escova de dente elétrica Philips Sonicare que está fora da garantia, existem instruções sobre como fazê-lo no iFixit.

A bateria pode ser substituída?

Um dos indicadores mais claros da durabilidade de um produto é se a bateria é substituível. Os aparelhos que funcionam sem fio são alimentados por uma bateria de íons de lítio, que pode ser carregada apenas um número finito de vezes antes de se deteriorar.

Felizmente, a maioria dos telefones e laptops tem bateria que pode ser substituída por profissionais. Mas produtos mais compactos têm componentes colados e bem fechados, impossibilitando a substituição. Fones de ouvido sem fio como os AirPods da Apple e o QuietComfort 35 da Bose são exemplos de produtos populares com bateria insubstituível. Uma vez que a bateria morre, você tem de comprar outros.

Por isso, se você está comprando um produto com uma bateria – incluindo molduras digitais, câmeras de segurança sem fio e alto-falantes Bluetooth –, faça uma pesquisa na web para ver se a peça pode ser substituída. Se não, considere-o descartável.

O produto é confiável?

Como os eletrodomésticos, os produtos tecnológicos têm taxas de falha – a proporção entre unidades boas e defeituosas. Essas taxas podem dar uma noção da confiabilidade de uma marca.

A “Consumer Reports”, conhecida por publicar classificações de confiabilidade para eletrodomésticos, compila dados de confiabilidade semelhantes para smartphones, laptops, tablets, TVs e impressoras, fazendo pesquisa com seus assinantes que são usuários dos produtos.

As pessoas tendem a ter mais problemas com produtos que têm peças móveis, como impressoras com cartuchos de tinta, do que com eletrônicos como TVs ou tablets, explicou Jerry Beilinson, editor de tecnologia da “Consumer Reports”. As impressoras Brother se saíram bem nas pesquisas da publicação. Entre os telefones, Apple e Samsung tinham fortes índices de confiabilidade.

Lai, do Fixers’ Collective, recomenda uma abordagem antiquada para avaliar a confiabilidade. Ele lê fóruns web como o Reddit para ver o que as pessoas estão dizendo sobre um produto. Se um grande número de clientes relatar problemas com o dispositivo, ele o risca de sua lista.

Eu deveria gastar mais?

Outra regra a ser considerada é investir mais em um produto para fazê-lo durar. Isso não significa que você tem de comprar o celular ou o computador mais caro do mercado, mas sim investir em configurações que o farão mais feliz no longo prazo, disse Nick Guy, escritor sênior da Wirecutter, uma publicação do “The New York Times” que testa produtos.

Vamos usar o iPad como exemplo. Se você quisesse um iPad, poderia pagar US$ 329 pelo modelo básico, com 32 gigabytes de armazenamento. Mas provavelmente é melhor gastar US$ 429 no modelo com 128 gigabytes de armazenamento – isso quadruplica a capacidade, que você pode usar para manter aplicativos, jogos, fotos e vídeos para os anos seguintes.

Na linguagem tecnológica, essa estratégia é conhecida como “futureproofing” (garantia de futuro).

Se você desanima com a ideia de gastar muito, há uma maneira de contornar isso. É possível comprar o mesmo produto remodelado – o que significa que foi devolvido por um cliente e restaurado à sua antiga glória – com um desconto significativo, segundo Mars.

O software é de fácil atualização?

A maioria dos aparelhos modernos, como smartphones e tablets, não tem peças móveis, por isso seu software desempenha um papel importante na determinação de sua longevidade. Depois que uma empresa deixa de fornecer atualizações de software para um dispositivo, você pode esperar problemas – por exemplo, seus aplicativos favoritos deixam de funcionar corretamente.

É aqui que o iPhone tem uma vantagem sobre o Android. Todos os anos, quando a Apple lança um novo sistema operacional para o iPhone, ele geralmente funciona em celulares de até cinco anos atrás. (O iOS 14 da Apple, com lançamento previsto para este outono, suportará o iPhone 6S de 2015.) Isso significa que, quando você comprar um iPhone, ele provavelmente terá novos recursos e melhorias de estabilidade por pelo menos cinco anos.

Os usuários de Android terão mais dificuldades. Normalmente, os fabricantes fornecem atualizações de software para dispositivos Android por dois ou três anos.

Para contornar isso, os usuários podem recorrer à comunidade. Para alguns telefones Android, informou Lai, há entusiastas que oferecem as chamadas ROMs, sistemas operacionais personalizados que podem ser instalados para manter o software atualizado. Verifique o site XDA Developers para ver se estão desenvolvendo software personalizado para o celular Android que você pretende comprar.

O produto resolve meu problema?

Muitos dos chamados aparelhos domésticos inteligentes – aparelhos comuns com sensores sem fio e conexão à internet – oferecem benefícios interessantes, como uma geladeira com uma câmera que envia um alerta para nosso telefone quando o leite está acabando.

Basta ter em mente que produtos domésticos inteligentes podem criar mais problemas do que resolvê-los. Uma lata de lixo que abre automaticamente sua tampa quando você move a mão sobre ela pode parecer mágica, mas depende de baterias e peças móveis que acabam se desgastando.

“Se o objeto se move, se pisca, se pode se conectar à internet e coletar seus dados, é um eletrônico, e vem com todos os problemas de um eletrônico”, afirmou Mars.

A ideia fundamental é comprar aquilo de que você realmente precisa. Às vezes, um produto não inteligente serve muito bem.

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