quinta-feira, 23 de julho de 2020

Promessa de novo round: Eneva leva ao BNDES plano de incorporar Tietê

A tão aguardada nova proposta da Eneva pela AES Tietê chegou. Veio igual, mas diferente à tentativa frustrada apresentada em março. A intenção continua sendo incorporar a AES Tietê, como forma de transformar os acionistas minoritários da companhia em aliados no processo. Mas os valores mudaram. A nova oferta avaliou a Tietê em 7,5 bilhões de reais, 14% mais do que a anterior. Só que agora uma fatia menor será paga em dinheiro — 727,9 milhões de reais, ante 2,75 bilhões de reais da primeira versão. A parcela a ser oferecida em ações da Eneva subiu.

Está em pauta a formação da segunda maior geradora de energia privada do Brasil, com capacidade de 6.100 megawatts, e receita anual superior a 5 bilhões de reais — sem considerar os projetos em andamento em cada uma das empresas.

A oferta para todos os acionistas ainda não é oficial. Primeiro, a Eneva apresentou sua proposta ao BNDES, dentro do processo de venda da participação do banco de 28,3% do capital total da AES Tietê. Somente se a instituição de fomento disser que tem interesse de vender dentro da incorporação é que então a Eneva levará sua oferta à administração da Tietê.

“O mundo em que fizemos a oferta anterior era um e agora é outro”, afirma Marcelo Habibe, diretor financeiro da Eneva, referindo-se à pandemia e o atual cenário de maior custo de crédito. Mas, dessa vez, a companhia já está preparada para não sofrer questionamentos a respeito de sua capacidade financeira para o pagamento. “Temos 2,5 bilhões de reais em caixa”, diz o executivo ao EXAME IN. A Eneva fez duas emissões de debêntures desde que lançou a proposta anterior, uma de 490 milhões de reais e outra de 650 milhões de reais.

A oferta antiga foi retirada pela Eneva depois de uma discussão beligerante iniciada pela AES, controladora da Tietê — que, por sua vez, dizia estar apenas reagindo a uma oferta hostil. Demorou muito para vir uma nova porque os principais acionistas da Eneva, Cambuhy Investimentos e BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame), estavam afinando os ponteiros a respeito da composição do pagamento para um aumento da proposta.

Antes de avançar em qualquer discussão, Habibe frisa: “Que fique muito claro. Não queremos a fatia do BNDES. Não só. Queremos tudo. Se o banco aceitar vender nessa estrutura, tentamos comprar todo mundo. Sem BNDES, o negócio morre. Nem começa.”

Considerando o fechamento das ações de quarta-feira (já que os planos da Eneva foram antecipados ontem pelo O Globo), os acionistas da Tietê, incluindo o BNDES, teriam direito a receber o equivalente a 18,66 por unit — 16,84 reais em ações da Eneva (0,32697609 a cada unit) e 1,82 real em dinheiro. Trata-se de um prêmio de quase 9% sobre o fechamento.

Se esse modelo for adiante, os acionistas da Eneva responderiam por 70% da nova companhia e os da Tietê, por 30%. A Cambuhy Investimentos, da família Moreira Salles, e o BTG  teriam sua participação na Eneva diluída dos atuais 23% cada para 16%. A americana AES, controladora da Tietê, teria 7% da empresa resultante, o BNDES ficaria com 8% e a Eletrobras, 2% — e os 13% ficariam pulverizados entre os demais acionistas.

Ainda no ringue

Na tentativa anterior, a AES iniciou uma batalha a respeito da estrutura sugerida pela Eneva. A companhia da Cambuhy e do BTG Pactual quer fazer o negócio por meio de uma incorporação porque o BNDES e os minoritários são peças vitais da empreitada. A AES tem 24,3% do capital total da Tietê, que é listada no Nível 2 de governança da B3 — segmento no qual ações preferenciais têm direito de voto em assembleias de incorporação.

Com esse modelo, a Eneva entende não depender da AES para o sucesso da transação. A AES já deu o recado lá atrás: não reconhece esse direito dos preferencialistas e promete levar a transação — ainda que uma assembleia ocorra e aprove o negócio — para a Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM). Lá atrás, o assunto foi submetido à B3, que confirmou o direito de voto dos preferencialistas nessa circunstância. Há disposição para questionar em arbitragem até mesmo o regulamento da bolsa e sua aplicação.

“Nós não seremos réus, se isso acontecer. Será uma briga entre a AES e os minoritários da Tietê”, diz Habibe. A Eneva está disposta a aguardar um debate arbitral. “Mas aí precisa ver impacto disso no preço. As concessões valem até 2029. Se durar dois anos, são dois anos a mesmo. Tem que ver quanto isso tira do valor da companhia.” Para o executivo, se a AES tem tanta certeza que o melhor para a empresa é ficar sob seu controle, deveria trabalhar para convencer os investidores e deixá-los decidir, sem medo.

Para tudo dar certo nos planos da Eneva, o BNDES precisa não apenas dizer que aceita como fazer mais um movimento. Tem que ser protagonista e pedir à administração da Tietê que convoque uma assembleia para submeter aos acionistas a proposta de incorporação da Eneva — que a tal altura terá sido formalizada.

A adesão da Tietê ao Nível 2 de governança foi um pleito do próprio BNDES à AES, em 2015, dentro de um amplo e complexo processo de reestruturação societária dos ativos da companhia americana no Brasil. O banco de fomento financiou o grupo e contribuiu para a reorganização de seus passivos por meio da aquisição de debêntures conversíveis.

O BNDES também tem nas mãos uma oferta da AES pela fatia na Tietê, conforme o EXAME IN apurou. Não está claro se a oferta foi formalizada — o prazo do processo terminou na quinta-feira. Não houve nenhum comunicado público a esse respeito até o fechamento desta matéria. Tampouco se sabe se a oferta seria por toda a participação do BNDES. A questão importa a todos não apenas por tirar a Eneva do páreo. Há expectativa de que essa aquisição poderia disparar a obrigatoriedade de uma oferta pela AES aos demais minoritários da Tietê por aumento de participação.

Fontes próximas à transação acreditam que o BNDES possa sinalizar sua posição na próxima segunda-feira, ainda que tenha solicitado aos interessados que fizessem ofertas válidas por no mínimo 30 dias. O banco não quis comentar o assunto.

Segunda temporada

Em um cenário no qual tudo se encaixe para a Eneva com o BNDES, o próximo protagonista dessa transação passa a ser a administração da Tietê. Na versão anterior, o conselho de administração da empresa se posicionou contra o negócio, de maneira unânime — o que incluiu o conselheiro independente indicado pelo banco de fomento. A lista de argumentos parecia longa, mas a parte objetiva era concentrada em duas frentes: valores e questão ambiental. Os gestores entendiam que a Eneva, que produz energia principalmente a partir de termelétricas e gás, “sujaria” a matriz de geração da Tietê, concentrada em usinas hidrelétricas e mais outras fontes renováveis.

A nova fronteira de debate jurídico vai ser uma rebimboca da parafuseta mais técnica que o debate sobre o voto da ação preferencial no Nível 2: o protocolo de incorporação. E coloca conselho e executivos da Tietê sob brilhantes holofotes. Esse é um documento que precisa ser submetido à assembleia de acionistas da Tietê para a tomada de decisões. Tem nele uma série de detalhes, que incluem o passo a passo da operação.

Predomina o entendimento no meio jurídico de que esse documento só tem validade se for assinado também pela administração da empresa incorporada, ou seja, da Tietê. Não há notícia ou jurisprudência de que algo diferente tenha ocorrido no Brasil. Aí é que a porca torce o rabo e não fica ninguém confortável na cadeira. Se o BNDES levar adiante o negócio, a administração da Tietê sofrerá todo tipo de pressão e de todas as partes — AES, BNDES, minoritários, Eneva e ela, a xerife do mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que ficará atenta a todos os movimentos.

A administração da Tietê, conforme reza a lei, precisa atuar no melhor interesse da companhia e de seus acionistas. Não pode defender o controlador nem a seus próprios interesses. Já passou pelo debate anterior, por exemplo, o questionamento de que a maioria do conselho da Tietê, composta por indicados da AES, recebe da matriz americana mais dinheiro do que o pacote de remuneração brasileiro. Os executivos da companhia brasileira também têm como plano de incentivo opções de ações da matriz AES. As informações estão no formulário de referência da companhia.

A questão do tal do protocolo pode dificultar a Eneva de colocar em prática uma versão mais ousada da incorporação, na qual a operação poderia ser aprovada à revelia da administração e da controladora AES, com base na vontade dos minoritários votantes — majoritários do capital total. Mas a companhia promete ter aliados na discussão. Enquanto o cenário ficou indefinido, investidores de mercado que apostavam no retorno da negociação aumentaram a participação na Tietê, que atingiu suas máximas históricas no aguardo de uma transação. “Nada, nenhum projeto ou aquisição gerou tanto valor para a AES Tietê quanto a proposta da Eneva”, destaca Habibe.

Dizem por aí, na tentativa de entender por qual razão a AES atacou com tanta voracidade o regulamento do Nível 2, que essa era a única alternativa na briga, uma vez que a matriz sabia dos limites da atuação da administração. Difícil saber, a AES não fala, só manda cartas. Consultadas, nem AES nem Tietê comentaram o assunto. Para a companhia americana, o recado servia para o próprio conselho de administração que elegeu: não reconhecerá uma operação na qual não esteja de acordo, pois quem detém o controle é ela e mais ninguém, em nenhuma circunstância.

Há alguns advogados que veem espaço para aplicação da versão radical da incorporação, mas o debate promete ser mais acirrado do que defender o direito de voto dos preferencialistas em incorporações no Nível 2. O diretor jurídico de uma companhia que tem situação semelhante à da Tietê (controlador minoritário do capital total e vizinho de nível de governança), disse ao IN: “Todo mundo tem razão nessa história: a Eneva e a bolsa, quando dizem que a preferencial vota, e a AES, quando diz que sem ela não acontece nada. Eu me sinto seguro com as regras porque existe o protocolo de incorporação. Negócios assim não acontecem sem a administração.”

Se a coisa avançar na versão mais ousada, a discussão terá muito mais atores que os participantes do negócio. Minoritários tradicionais entram na arena, assim como controladores.

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Unilever mostra que até sorvete pode ser vendido online

O sistema just-in-time ganha um novo significado quando você consegue enviar pedidos online de doces congelados, como sorvetes Magnum com cobertura de amêndoas, para os consumidores, antes que eles derretam.

À medida que os restaurantes são fechados durante a pandemia, diminuindo as vendas fora de casa, a Unilever abraçou o desafio de aceitar os pedidos dos clientes com o clique de um botão, e levar os potes da Ben & Jerry até eles antes de se liquefazerem.

O negócio online da Ice Cream Now da Unilever, iniciado há cerca de três anos, está em pleno andamento, oferecendo sabores como o Netflix and Chill’d da Ben & Jerry. A companhia anglo-holandesa está formando parcerias com empresas como a Domino’s Pizza e Deliveroo para construir uma ampla rede de comércio eletrônico. Como as ondas de calor estimularam a demanda nos últimos meses, a Unilever pôde se adaptar rapidamente às mudanças no comportamento do consumidor, porque já tinha o negócio de sorvetes online pronto.

Isso ajudou a Unilever a desafiar as expectativas dos analistas de uma queda na receita do segundo trimestre devido ao isolamento. O crescimento do consumo doméstico compensou uma queda de 35% nas vendas on-the-go de sorvetes.

“Uma das coisas que observamos é o e-everything“, disse o CEO Alan Jope em uma entrevista à Bloomberg TV. “Muito do crescimento que vimos no ramo de sorvete é de pessoas que tomam sorvete no final de uma refeição como parte de um serviço de entrega em domicílio. Essa é uma tendência que esperamos que continue.”

O sorvete se junta a uma lista de candidatos improváveis ao sucesso do comércio eletrônico. Na década passada, a Nestlé e a Danone construíram negócios que respondiam aos pedidos online de leite em fórmula para mães chinesas que queriam comprar no exterior, depois de problemas de saúde causados por produtos locais. Caixas de areia para gatos também foram um sucesso online, com produtores como a Mars atendendo a clientes que não querem levar uma sacola pesada do supermercado.

A Unilever é a maior fabricante de sorvetes do mundo, com marcas como Klondike e Breyers. Nos últimos anos, expandiu-se para itens de gelato mais sofisticados, como Talenti e Grom.

A Ben & Jerry’s tem sua própria loja online, e os sabores também estão disponíveis por meio de especialistas em entrega de alimentos, como Grubhub e DoorDash, que tiveram um aumento na demanda durante a pandemia, enquanto as pessoas se cansam de cozinhar refeições extras para suas famílias. A sobremesa chega em um refrigerador com gelo seco que a mantém a -79 graus Celsius, frio o suficiente para ficar congelado até a noite da data de entrega, segundo o site.

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Senado aprova MP que suspende número mínimo de dias letivos

O Senado aprovou, hoje, 23, a Medida Provisória (MP) 934/2020, que suspende a obrigatoriedade de escolas e instituições de ensino cumprirem uma quantidade mínima de dias letivos neste ano devido à pandemia da covid-19. A matéria segue para sanção presidencial.

O relator da matéria no Senado, Carlos Fávaro (PSD-MT), evitou acatar emendas de colegas para evitar que o texto voltasse à Câmara para nova apreciação. A MP perderá a validade na quarta-feira, 29, e não haveria tempo hábil para o texto ser votado novamente pelos deputados e eventualmente voltar ao Senado. Pelo mesmo motivo, vários senadores retiraram os destaques que haviam apresentado.

O texto foi aprovado na Câmara no início de julho. Os deputados fizeram alterações na MP e, por isso, a matéria seguiu para o Senado como um projeto de lei de conversão (PLV). O texto restringe o alcance da dispensa de carga horária enquanto durar o estado de calamidade provocado pela covid-19.

Para assegurar que o conteúdo curricular dos estudantes seja aplicado com a diminuição dos dias letivos, o Conselho Nacional de Educação (CNE) editará diretrizes nacionais para implantar a regra, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e sem prejuízo da qualidade do ensino e da aprendizagem.

“[…] o PLV configura um arcabouço jurídico importante para que os cidadãos possam exigir do poder público condições adequadas para o desenvolvimento das atividades educacionais. Levando em conta a intenção original da medida provisória de garantir segurança jurídica para que os sistemas de ensino possam tomar decisões quanto à gestão da crise na área de educação […]”, disse Fávaro em seu relatório.

Enem

A medida prevê que o Ministério da Educação deverá ouvir as secretarias estaduais de Educação para definir a nova data do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni) deverão ter seus processos seletivos compatíveis com a data de divulgação dos resultados do Enem.

Ensino superior

As instituições de ensino superior não serão obrigadas a cumprir os 200 dias letivos. No entanto, a carga horária prevista da grade curricular de cada curso deve ser cumprida. Pelo projeto, não deverá haver prejuízo aos conteúdos essenciais para o exercício da profissão, e as atividades pedagógicas não presenciais também serão admitidas para completar a carga horária.

O texto autoriza a antecipação da conclusão de cursos específicos da área de saúde, desde que cumpridos alguns requisitos. No caso de medicina, o aluno precisa ter cumprido 75% da carga horária do internato. Nos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia, o mínimo corresponde a 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios.

A mesma regra será aplicada aos cursos de educação profissional técnica de nível médio caso tenham relação ao combate à pandemia. O estudante precisará ter cumprido pelo menos 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios.

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Ivermectina terá venda controlada após rumores sobre tratamento para covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que as farmácias exijam receitas em duas vias para a venda da ivermectina, vermífugo que mesmo sem comprovação de eficácia tem sido vendido para tratamento de Covid-19.

As regra foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira.

A ivermectina ganhou popularidade após pessoas defenderem seu uso em redes sociais.

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Cinema drive-in gratuito exibe grandes filmes nacionais em SP

Um novo cinema drive-in, gratuito e apenas com filmes brasileiros, chega a São Paulo no próximo dia 1º de agosto. Trata-se do Drive-In Paradiso, iniciativa filantrópica do Instituto Olga Rabinovich, com a Secretaria Municipal de Cultura a Spcine e parceria do Cine Autorama e apoio da Alesp. A nova “sala” de cinema ao livre será no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera.

A programação com curadoria de Marina Person se focou em produções nacionais, como Bacurau (2019) e Elis (2016) – veja a programação do primeiro fim de semana abaixo. Serão 100 carros por sessão, e os ingressos devem ser reservados pelo Sympla. Cada carro pode ter até quatro pessoas.

Uma das atrações dos primeiros dois dias é a pré-estreia do longa de Caru Alves, Meu nome é Bagdá, vencedor do prêmio do júri na mostra Generation do Festival de Berlim neste ano. As sessões serão realizadas aos sábados e domingos, às 17h, 20h e 23h.

Antes dos longas, haverá a exibição de curtas-metragens produzidos por cineastas das periferias de São Paulo para o projeto Curta em Casa – realizado durante a pandemia pelo Projeto Paradiso em parceria com o Instituto Criar de Cinema, TV e Novas Mídias e a Spcine.

Veja a programação do Drive-in Paradiso:

1/8/2020, sábado

17h

Sessão #vidasnegrasimportam

Café com Canela

Direção: Glenda Nicário e Ary Rosa

Ano: 2017

Classificação: 14 anos

Duração: 103 minutos

Gênero: Drama

Sinopse: Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando elas se reencontram, inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.

20h

Pré-estreia

Meu Nome É Bagdá

Direção: Caru Alves de Souza

Ano: 2019

Duração: 100 minutos

Gênero: Drama

Sinopse: Bagdá (Grace Orsato) é uma jovem skatista de 16 anos que passa os dias ao lado dos amigos, fazendo manobras na pista local, fumando maconha e jogando baralho. Aos poucos ela se aproxima de Vanessa (Nick Batista), estimulada a participar do grupo. Juntas, elas conhecem outras meninas skatistas e estreitam laços de amizade.

23h

Clássicos Brasileiros

Central do Brasil

Direção: Walter Salles

Ano: 1998

Classificação: 12 anos

Duração: 120 minutos

Gênero: Drama

Sinopse: Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve – as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.

2/8/2020, domingo

17h

Sessão Infantil

As Aventuras do Avião Vermelho

Direção: Frederico Pinto e José Maia

Ano: 2014

Classificação: Livre

Duração: 100 minutos

Sinopse: A trama apresenta a história de Fernandinho, um menino de 8 anos, que perdeu a mãe há pouco tempo, tornando-se um garoto solitário, sem amigos e com problemas de relacionamento com o pai e na escola. Sem saber como lidar com a situação, o pai tenta conquistá-lo com presentes. Nada funciona até que ele dá para o filho um livro de sua infância. Encantado com a história, Fernandinho decide que precisa de um avião para salvar o Capitão Tormenta – aviador personagem do livro, que está preso no Kamchatka. A bordo do Avião Vermelho e junto com seus brinquedos favoritos, Ursinho e Chocolate, que ganham a vida com sua imaginação, Fernandinho visita lugares inusitados, como a Lua e o fundo do mar, e percorre diferentes territórios – África China, Índia, Rússia. Ao longo dessa jornada, ele descobre o prazer da leitura, a importância de ter amigos e o amor do pai.

20h

Biografias Musicais

Elis

Direção: Hugo Prata

Ano: 2016

Classificação: 14 anos

Duração: 105 minutos

Gênero: Drama

Sinopse: Cantora desde a infância, Elis Regina Carvalho Costa (Andreia Horta) entra na vida adulta deixando o Rio Grande do Sul para espalhar seu talento pelo Brasil a partir do Rio de Janeiro. Em rápida ascensão, ela logo conquista uma legião de fãs, entre eles o famoso compositor e produtor Ronaldo Bôscoli (Gustavo Machado), com quem acaba se casando. Estrela de TV, polêmica, intensa e briguenta, a “Pimentinha” não tarda a ser reconhecida como a maior voz do Brasil, em carreira marcada por altos e baixos.

23h

Grandes Comédias

De Pernas pro Ar 3

Direção: Julia Rezende

Ano: 2018

Classificação: 14 anos

Duração: 108 minutos

Gênero: Comédia

Sinopse: O sucesso da franquia Sex Delícia faz com que Alice (Ingrid Guimarães) rode o mundo, visitando os mais diversos países em uma correria interminável. Sem tempo para se dedicar à família, quem assume a casa é seu marido João (Bruno Garcia), que cuida dos filhos Paulinho (Eduardo Mello) e Clarinha (Duda Batista), de apenas seis anos. Cansada de tanta agitação, Alice decide se aposentar e entregar o comando dos negócios à sua mãe, Marion (Denise Weinberg). Porém, o surgimento de Leona (Samya Pascotto), uma jovem competidora, faz com que mude seus planos.

Veja os protocolos de higiene, divulgados pelo projeto:

  • Ocupação de até quatro pessoas por veículo, com uso obrigatório de máscara;
  • Ingressos gratuitos adquiridos online e recebidos diretamente no celular/tablet;
  • Leitura de ingressos realizada à distância, através de leitores ópticos;
  • Todos os ocupantes do veículo terão as temperaturas aferidas
  • O público não terá contato com a equipe de produção e somente poderá sair do veículo para uso dos sanitários (acendendo o pisca-alerta dos carros para que alguém da produção os acompanhe até à área dos sanitários);
  • Os sanitários estarão equipados com lavatórios, sabão e álcool em gel 70%;
  • Todos os sanitários serão higienizados após cada uso
  • Será disponibilizada uma ambulância UTI durante todo o período do evento.

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Unilever abre vagas para programa de estágio 100% virtual

A Unilever lança hoje seu projeto piloto de estágio 100% virtual e procura atrair estudantes do Norte e Nordeste, saindo das capitais e expandindo a oportunidade para quem mora nas regiões.

O objetivo é aumentar a diversidade e pluralidade de perfis dentro da empresa ao tornar as vagas mais acessíveis.

“É parte de um desafio que colocamos há muito tempo: como integrar o Brasil? Queremos dar oportunidades para pessoas distantes geograficamente de nós. Esse é um programa que fala de equidade, vamos começar o projeto pelo norte e nordeste. Depois, queremos ir para o Brasil inteiro”, conta Julio Campos, vice-presidente de Vendas da Unilever.

Para o executivo, a iniciativa aprimora a porta de entrada da empresa para profissionais no início de carreira, agora considerando as competências do futuro e com foco específico no ambiente digital.   

O programa já está com as inscrições abertas e aceita candidatos de qualquer curso de ensino superior. E não é necessário ter conhecimento de inglês.

A novidade é uma iniciativa da área de vendas, que já trouxe outras inovação para o RH com o projeto de estágio para profissionais acima de 50 anos. Os selecionados agora vão atuar em home office e terão acesso a mentorias, ferramentas e experiências focadas em desenvolver habilidades digitais, como e-commerce, trade marketing online e analytics.

Toda a seleção será online, com uso de inteligência artificial, conversa às cegas com gestor e dinâmica de grupo. A empresa vai focar mais nas experiências de vida dos estudantes do que no currículo.

Segundo Campos, eles esperam mais de 3 mil inscrições no programa e buscam pessoas com perfil analítico e habilidade de colaboração. A área de RH já está preparando os gestores da Unilever para receber os estudantes no ambiente virtual e acompanhar seu desenvolvimento na empresa.

E as inscrições duram apenas uma semana. Os interessados podem se candidatar até o dia 31 de julho pelo site.

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TCU dá 15 dias para Saúde explicar gasto abaixo do previsto na pandemia

O Ministério da Saúde tem o prazo de quinze dias para responder ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o fato de a pasta ter gastado 30% do dinheiro prometido para enfrentar a covid-19 desde março. Segundo relatório do órgão, de 38,97 bilhões de reais reservados ao ministério em ação do Orçamento sobre pandemia, foram pagos 11,48 bilhões de reais até 25 de junho.

Com esse levantamento, o TCU quer que o governo mostre a “lógica de financiamento” dos fundos estaduais e municipais, mostre como definiu a estratégia de compras contra para a pandemia, e apresente documentos sobre planos de logística e distribuição de insumos.

Isso porque a equipe técnica do TCU diz não ter conseguido identificar a estratégia de compras, logística, distribuição de insumos, além de desconhecer “critérios para transferência de recursos” do ministério. As respostas da Saúde ao tribunal teriam sido insuficientes, afirma o relatório.

O tribunal também determinou que, no mesmo prazo, o Ministério da Saúde reestruture comitês e gabinetes de crise. Segundo a auditoria, o esvaziamento destes órgãos, “aliado à troca de dois ministros da Saúde durante a pandemia e à alteração de grande parte da equipe técnica, constituiu uma fragilidade na governança” na pasta.

A auditoria mostra que o ministério gastou cerca de 12% do reservado para as próprias aplicações, como compras de insumos, cerca de 40% do prometido para transferir a estados e ao Distrito Federal e, aos municípios, 33%.

Além do TCU, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para apurar “possíveis insuficiência e lentidão da execução orçamentária” e “omissão no socorro financeiro aos estados e municípios” pela Saúde.

O ministro do TCU Benjamin Zymler, relator de processo sobre resposta da Saúde à covid-19, disse chamar a atenção que o Pará e o Rio de Janeiro, respectivamente, tiveram a segunda e a terceira maior taxa de mortalidade por covid-19, segundo dados do fim do maio, mas apareciam entre as três unidades da federação que menos receberam recursos por pessoa na pandemia.

Procurado, o Ministério da Saúde disse que já respondeu ao TCU, mas não entrou em detalhes. “O ministério entende que faz parte do processo todo e qualquer questionamento. A transparência das ações e informações é fundamental para a administração pública em qualquer situação”, disse a pasta em nota.

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