O dólar se valoriza contra moedas emergentes, nesta sexta-feira, 10, refletindo a maior aversão a risco no mundo, após os Estados Unidos voltarem a registrar novo recorde diário de casos de coronavírus. A escalada de tensões entre China e EUA também contribui para o clima negativo no mercado financeiro. No Brasil, a moeda americana caminha para fechar a semana em alta contra o real.
Às 9h30, o dólar comercial subia 0,5% e era vendido por 5,369 reais. O dólar turismo, com menor liquidez, avançava 0,4%, cotado a 5,66 reais.
De acordo com o The Wall Street Journal, os novos casos de coronavírus registrados em um único dia superaram 63.000. Por lá, hospitais de estados, como Texas e Califórnia, enfrentam dificuldades para acomodar novos pacientes. Ao todo, o país já tem mais de 3,1 milhões infectados e 133.291 mortos pela doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Os investidores temem que o contínuo avanço do coronavírus nos Estados Unidos prejudique a recuperação econômica, conforme processos de reabertura são adiados em estados mais atingidos pelo vírus.
Mas além da crise sanitária, os Estados Unidos também precisam lidar com a crise diplomática com a China, que tem se elevado desde a promulgação da lei de segurança nacional sobre o território autônomo de Hong Kong.
Na véspera, os EUA levantaram sanções sobre o secretário do Partido Comunista Chinês de Xinjiang Chen Quanguo por violação de direitos humanos contra uigures. Como resposta, o governo da China classificou a medida americana como “profundamente prejudicial” a relação dos dois países. Segundo a Reuters, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que o país asiático irá impor medidas recíprocas às autoridades e organizações dos EUA.
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